domingo, 21 de maio de 2017


Há tempo não escrevo por aqui!
Depois de mais de 7 anos com este Treleledaana, farei uma pausa no blog.
Não sei por quanto tempo.
Estou há 3 meses, numa reforma aqui, em casa, dentre outros afazeres.
O resultado é que fiz algumas boas amigas virtuais e algumas poucas cheguei a conhecer pessoalmente.
Ficarei visitando os posts, sempre que puder.
Um beijo para cada uma de vocês.




segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Amigas


Depois das minhas irmãs, quem mais me completa são as amigas.
Como é bom tê-las!
Temos amigas de todos os jeitos.
Umas que podemos nos confidenciar, outras boas para se conversar sobre assuntos de decoração, outras de culinária, outras de organização, outras de filhos e por aí vai. 
Cada uma com sua personalidade e com o seu jeito em nossa vida!
Algumas são de longas datas, como as do colégio, outras da época de faculdade, da ginástica, outras que surgiram em nossas vidas pelas circunstâncias, pelos caminhos que se cruzaram, em um tempo mais recente, mas que conquistaram o nosso coração e que nos fazem parecer que temos anos de amizade, de tantas afinidades.
O que levamos da vida são momentos felizes, momentos especiais e que nos deixam recordações para sempre.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Domingo


Como já falei em outro post, geralmente, aos domingos gosto de ficar em casa. Diferente de muita gente....rs.
Às vezes vou para cozinha preparar um almoço melhor.  Acho que só faço isso porque tenho a ajuda do marido.
Ele é um “marido domestico”, como ele mesmo se denomina.
Desta vez, fiz um lombo suíno, pela primeira vez.
Na véspera o marido já temperou.
De manhã, quando colocamos o lombo no fogo e usei minha panela de pressão.
Sim, já velhinha, mas achava que estava tudo bem com ela.
No meio do cozimento houve um incidente. A borracha que envolve a tampa saiu do lugar e o caldo explodiu, sujando boa parte da cozinha e até o teto.
Levei tempo para limpar tudo e continuar o cozimento.
Mas, o importante é que o lombo ficou uma delícia.


Ainda aproveitei umas bananas bem maduras e fiz uma sobremesa que era feita na casa da minha mãe. Bem simples:
Bananas fritas, creme (na realidade é quase um mingau – leite, amido, 3 gemas e pouco açúcar) e por cima claras batidas em neve, açúcar e suco de 1 limão (tipo suspiro).
Forno só para dourar o suspiro.
Também ficou muito bom.

 

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Educação para o divorcio


Mais um texto da Martha Medeiros, para refletirmos:

"Estou lendo
O quebra-cabeça da sexualidade, do professor espanhol José Antonio Marina. No livro, o autor diz que considera preocupante que os jovens estejam recebendo dos pais a experiência do fracasso amoroso. Ao ver a quantidade de casais que se separam, a garotada vai perdendo a expectativa de ter, no futuro, uma relação saudável e sem conflito.

Desencantam-se.

Creio que esteja acontecendo mesmo.
Hoje o casamento já não é a ambição número 1 de muitos adolescentes, e um pouco disso se deve à descrença de que o matrimônio seja uma via para a felicidade. Se fosse, por que tanta gente se separaria?

O casamento tem sofrido uma propaganda negativa de tamanho grau que é preciso uma reação da sociedade: está na hora de passarmos a ideia, para nossos filhos, de que uma relação não traz apenas privações, tédio e brigas, mas traz também muita realização, estabilidade, parceria, intimidade, gratificações. Casar é muito bom. Como fazê-los acreditar nisso, se as estatísticas apontam um crescimento incessante no número de divórcios?

A saída talvez seja educarmos os filhos desde cedo para que a ideia de separação seja acatada como algo que faz parte do casamento. Ou seja, quando os pirralhinhos perguntarem: “Mamãe, você ficará casada com o papai para sempre?”, a resposta pode ser: “Enquanto a gente se amar, continuaremos juntos – senão vamos virar amigos, o que também é muito bom”.

Isso pode parecer chocante para quem jurou na frente do padre que iria ficar casado até o fim dos dias, mas há que se rever certas fórmulas, a começar por esse juramento que mais parece uma punição do que um ideal romântico.


Está na hora de um pouco de realismo: hoje vivemos bem mais do que antigamente, com mais informação e mais oportunidades. Deve ser bastante confortável e satisfatório ficar casado com a mesma pessoa por quarenta ou cinquenta anos, é um bonito projeto de vida, mas, se a relação durar apenas dez ou quinze, é bom que a gurizada saiba: não é um fiasco. É normal.

A normalidade das coisas se adapta aos costumes. Vagarosamente, mas se adapta. Se continuarmos insistindo na ideia de que o verdadeiro amor não acaba, as crianças vão achar que o mundo adulto é habitado por incompetentes que não sabem procurar sua alma gêmea e que sofrem em demasia. Vão querer isso para elas? Fora de cogitação.

Para evitar essa fuga em massa do casamento, a saída é, como sempre, a honestidade. Seguir educando para o “eterno” é uma incongruência. Ninguém fica no mesmo emprego para sempre, ninguém mora na mesma rua para sempre, ninguém pode prometer uma estabilidade vitalícia em relação a nada, e se a maioria das mudanças é considerada uma evolução, um aperfeiçoamento, por que o casamento não pode ser visto dessa mesma forma descomplicada e sem stress?

A frustração sempre é gerada por expectativas que não se realizam. Se nossos filhos ainda são criados com a ideia de que pai e mãe viverão juntos para sempre, uma separação sempre será mais traumática e eles também temerão “fracassar” quando chegar a vez deles.

Se, ao contrário, souberem desde cedo que adultos podem (não é obrigatório) viver duas ou três relações estáveis durante uma vida, essa nova ética dos relacionamentos será absorvida de forma mais tranquila e eles seguirão entusiasmados pelo amor, que é o que precisa ser mantido, em benefício da saúde emocional de todos nós". 


segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Torta de banana

Comi uma sobremesa com banana, na casa da amiga, Bete. Amei. 
É servida morna.
Esta sobremesa já é tradição na casa dela.
Tudo que tem banana em seu preparo, eu gosto.
Não resisti e pedi a receita.



Torta de Banana – Bete

08 a 10 bananas
3 ovos
2 xícaras de açúcar
2 colheres de sopa de manteiga
1 copo de farinha de trigo com fermento
1 lata de leite moça

Preparo:
Bater o açúcar com a manteiga e em seguida adicionar os ovos inteiros.
Depois põe a farinha de trigo.
A massa está pronta.

Fritar as bananas normalmente.

Untar um pirex com manteiga e depois põe farinha de trigo.

Espalhar a massa no pirex, tanto no fundo como nos lados. 
Em seguida, colocar as bananas fritas por cima da massa.
E por fim, adicione o leite condensado por cima das bananas.

Levar ao forno pré-aquecido por mais ou menos 20 minutos. 
Cuidado para não secar.
De preferência, servir quente.

Vale a pena experimentar.
Infelizmente, não tirei foto.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Simone Pessoa

Tenho uma colega de trabalho, Simone Pessoa, que escreve e vez por outra me manda um texto. 
O ultimo foi:

"Aqui e acolá alguém me pergunta o que/como é ser poeta. Tentei expressar um pouco isso nessas linhas: 

Ser poeta é sorver as belezas do mundo
É se encantar com o mínimo, o improvável
É ver beleza no simples, no aparentemente comum
É encontrar sentido nos pequenos gestos, nos movimentos mais sutis
É estar atento aos detalhes
É rir de si mesmo
É chorar pelo sofrimento alheio
É enxergar os mil sentidos das palavras
É brincar com elas
É perceber a música dos ventos
É se alegrar com o brilho do sol
É se enternecer com o luar
É entrar em sintonia com a chuva
É corresponder ao aceno das árvores que balançam ao vento
É se congratular com os pássaros
É amar as pessoas e os animais
É imaginar mundos e fundos diante de algo que nem aconteceu
É sonhar acordado
É encontrar graça e valor em cada momento
É estar inteiro aqui e agora para celebrar a vida".

Simone Pessoa já publicou vários livros entre eles: 
"Bolsa de Mulher" e "A Menina e o Cachorrinho".


segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Vatapá da Vovozinha

Minha avó cozinhava muito bem. 
O vatapá dela era o prato que mais eu gostava.
Fiquei com um de seus livros de receitas, depois que ela faleceu
Repasso aqui a receita:

Vatapá da Vovozinha

4 cocos tirados o leite.
1 pedacinho de gengibre e 5 sementes de embiriba
3 dentes de alho, 1 cebola, 1 pimentão, um pouco de coentro, 1 pires de amendoim torrado.
Todos passados no liquidificador com um pouco de leite de coco e depois passados na peneira. 
Põe-se numa panela, este líquido e vai-se colocando farinha de mandioca aos poucos molhada com o leite de coco.
Vai-se mexendo sempre.
Põe-se camarões e depois 2 postas de peixe fritas, esfareladas.
Por fim, joga um pouco de azeite dendê.
Vai mexendo até ficar cozido.
Enfeita-se com camarões e cheiro verde em cima, na hora de servir.


segunda-feira, 14 de novembro de 2016

suspiros

Quando morava com meus pais, minha mãe saia para trabalhar e, algumas vezes, me pedia para fazer pasteis, para o jantar.
Preparava desde a massa na maior tranquilidade. E até que ficavam bons!

Outra coisa que preparava eram suspiros.
Como gostava!

Hoje, já não faço pasteis e nem suspiros para não engordar e não aumentar a glicose.
Os suspiros que mais gosto são os que ficam mais “moreninhos”.

Esta semana, deu vontade de preparar uns.
Bem artesanais, feitos com a colherinha mesmo, do jeitinho que fazia há anos.

Uso para cada clara duas colheres de sobremesa de açúcar.
Bato bem as claras, quando estão firmes ponho o açúcar.
Continuo batendo e depois espremo o suco de meio limão. Bato mais um pouco, até ficar firme.
Ponho numa assadeira e levo ao forno.

Como nossa juventude nos marca!
Confesso que sou saudosista e as vezes fico triste vendo como tudo passou rápido.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Habilidades manuais

Minha mãe não tinha habilidades para trabalhos manuais, com exceção de tapeçaria que fez por um tempo.
Acredito que, por conta disso, nós filhas, também não temos tantas.

Mas, como querer é poder, depois de adulta, aprendi a fazer caligrafia.
Fiz dois cursos sendo um deles por 15 meses.
Escrever com penas, achei bem difícil, no começo, mas depois deslanchei.
Trabalhei em torno de uns 12 anos subscrevendo convites, principalmente os de casamento.
Atualmente, estou deixando.
Muito trabalho e responsabilidade para pouco retorno.
Pode ser que depois que aposentar, queira trabalhar com isso. Só o tempo dirá.
Fora isso, não sei fazer mais nada.
Até gosto de ver o passo a passo de trabalhos manuais, mas fica só ai.
Minha irmã mais nova, Malu, depois de casada, aprendeu a bordar em ponto de cruz, com a sogra.
Surpreendeu-nos com trabalhos lindos.

Depois passou a pintar peças em MDF, em seguida peças de vidros e ultimamente está se dedicando em fazer porta-guardanapos e capinhas de sousplat em diversas estampas e cores combinando. 
Cada vez que vou a casa dela, tem um porta-guardanapo e sousplat diferentes.
Cada um mais lindinho que o outro.
E como deixa a mesa bonita!
Por interesse de algumas pessoas, ela passou a vender.
Apesar das fotos não estarem de boa qualidade, mostro alguns trabalhos da Malu.





 
 







e-mail: enfeiteamesa@hotmail.com
Instagram: @enfeiteamesa

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Caminhada matinal

Em torno de 3 vezes por semana, vou caminhar bem cedo na Av. Beira Mar.
É um local muito bonito, alegre e agradável.
Tem de tudo, além de pessoas se exercitando, há também pessoas vendendo frutas, roupas, comidas, etc.
Essa miscelânea é que torna o ambiente diferente.

O ponto alto da minha caminhada é uma parada na Liz, senhora que vende cuscuz, tapiocas e cafezinho. Sempre adquiro seus cuscuz que são maravilhosos e trago para saborear no café da manhã.
Ela é muito alegre e feliz. Sempre com suas histórias bem humoradas e aconselhamentos.
Pelas fotos vocês poderão ter uma ideia da beleza dessa avenida à beira mar.


 



  Quadras poliesportivas

   Academia


 Bom policiamento

  À noite, são armadas muitas barracas vendendo artesanatos





  Muitas assessorias esportivas na orla







   Liz e sua alegria.


  Local onde Liz fica vendendo seus produtos











  Vista para as Docas do Mucuripe


 Essa parte, terminando reforma

É ou não um local lindo e maravilhoso?